Confira a nova edição 2024 do manual elaborado pela Nutricionista Izabel Lamounier e que contou com o apoio e realização ABCD (Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn) e Nestlé Health Science.


Esse é um conteúdo excelente para que você possa compartilhar com seu profissional de saúde e tirar dúvidas sobre alimentação e os tipos de dietas que existem, mas também esclarecer quais são as mais embasadas para pacientes que tenham diagnóstico confirmado de Doença Inflamatória Intestinal (DII).


É muito importante conversar sobre alimentação e esclarecer mitos, precisamos sempre estimular conversas baseadas em evidências clínicas e que incentivem o real conhecimento, de uma nutrição pautada em evidências nutricionais e que realmente agreguem à qualidade de vida do paciente com DII.


Esperamos que aproveitem o material!


Clique aqui e confira o Manual de Nutrição de DII com apoio da ABCD e Nestlé Health Science, Edição 2024.


O "Manual de Nutrição na Doença Inflamatória Intestinal (DII)" é um guia elaborado pela nutricionista Izabel Lamounier, que visa fornecer informações detalhadas sobre a importância da alimentação assistida e as recomendações nutricionais para pessoas com DII. Este material é destinado tanto para pacientes quanto para profissionais de saúde, oferecendo uma abordagem prática e informativa sobre como a nutrição pode influenciar positivamente o manejo da doença. (p. 1)


O manual destaca a importância de uma dieta controlada e adaptada às necessidades específicas de cada paciente, enfatizando a exclusão de alimentos que promovem inflamação, como aqueles ricos em açúcar e gordura. Durante a fase inicial de intervenção, que dura seis semanas, é crucial avaliar a tolerância e a intolerância alimentar dos pacientes, restringindo o consumo de hortaliças e frutas para limitar a ingestão de fibras. (p. 2)


Após as seis semanas iniciais, inicia-se uma fase de transição onde a dieta se torna mais flexível e rica em fibras, incluindo vegetais e frutas. Nesta etapa, a fórmula polimérica com TGF-β2 é reduzida para 25% da ingestão calórica diária, permitindo uma maior variedade de alimentos. A fase de manutenção começa 12 semanas após o início do tratamento nutricional, onde alimentos anteriormente restritos podem ser reintroduzidos de forma controlada e intermitente. (p. 3)


O manual também aborda a combinação da dieta específica para a Doença de Crohn (DEDC) com a nutrição enteral parcial (NEP), destacando que ambas as abordagens resultam em altas taxas de remissão e diminuição da inflamação em seis semanas. Estudos demonstram que a NEP associada à DEDC apresenta uma maior tolerabilidade em comparação com a nutrição enteral exclusiva (NEE). (p. 4)


Além das orientações dietéticas, o manual inclui exemplos práticos de planos de refeição, como a combinação de peito de frango, ovos, batatas, maçã e bananas, que podem ser ajustados conforme a tolerância e as necessidades nutricionais de cada paciente. A ênfase é colocada em proteínas magras de alta qualidade, amido resistente e fibras moderadas, evitando alimentos com alto teor de gordura, laticínios, açúcar, aditivos artificiais e emulsificantes. (p. 5)


O material também menciona a importância da atividade física para pessoas com DII, sugerindo que a prática regular de exercícios pode contribuir para a melhora dos sintomas e a qualidade de vida dos pacientes. A nutricionista Izabel Lamounier oferece vídeos e outros conteúdos úteis para ampliar o conhecimento sobre a Doença de Crohn e desmistificar mitos e verdades sobre as doenças inflamatórias intestinais. (p. 6)


Em resumo, o "Manual de Nutrição na Doença Inflamatória Intestinal (DII)" é um recurso valioso que fornece orientações detalhadas e práticas sobre como a nutrição pode ser utilizada como uma ferramenta eficaz no manejo da DII. Com uma abordagem baseada em evidências e adaptada às necessidades individuais dos pacientes, o manual destaca a importância de uma dieta controlada, a combinação de diferentes abordagens nutricionais e a inclusão de atividade física para promover a remissão e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. (p. 7)

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