Sustentabilidade

O termo sustentabilidade está relacionado a condição de algo de se manter permanente.

Desenvolvimento sustentável significa suprir as necessidades do presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprirem as próprias necessidades.

Será que a palavra sustentabilidade está sempre relacionada ao meio ambiente?

A sustentabilidade é baseada em 3 pilares: Social, Econômico e Ambiental.

Você sabia?

A Organização das Nações Unidas (ONU) definiu uma agenda com diversas metas para o desenvolvimento sustentável até 2030, levando em consideração estas 4 esferas.

São 17 objetivos, com 169 metas, a serem cumpridas até 2030.
Eles fazem parte de uma agenda mundial.

E todos nós somos responsáveis por contribuir com esta agenda - empresas, governos, ongs e a população.

Qual o meu papel como cidadão?
Já parou para se fazer esta pergunta?

Com relação à sustentabilidade ambiental, confira algumas dicas sobre como você pode fazer a sua parte:

Nós também estamos repensando do lado de cá!

Nossas iniciativas são alinhadas com os objetivos da ONU e atuamos em cada um deles em todo o mundo.

Veja o que temos feito aqui no Brasil:

ENERGIA LIMPA

A busca por energia limpa é um dos pilares fundamentais da sustentabilidade e da preservação ambiental. Mas, afinal, o que significa energia limpa na prática? Trata-se de fontes energéticas que geram eletricidade ou calor sem emitir poluentes ou gases de efeito estufa em grande escala, contribuindo para a redução dos impactos ambientais e para o combate às mudanças climáticas.

Entre as principais fontes de energia limpa estão a solar, a eólica, a hidráulica e a biomassa. A energia solar utiliza a luz do sol para gerar eletricidade, enquanto a eólica aproveita a força dos ventos. Já a energia hidráulica é obtida a partir do movimento das águas, e a biomassa utiliza resíduos orgânicos como fonte energética. Todas essas alternativas são renováveis, ou seja, utilizam recursos que se regeneram naturalmente e não se esgotam com o uso.

Na prática, adotar energia limpa significa investir em tecnologias e processos que priorizem essas fontes renováveis, tanto em grandes indústrias quanto em residências. Empresas comprometidas com a sustentabilidade buscam reduzir sua pegada de carbono ao migrar para matrizes energéticas mais limpas, instalar painéis solares, otimizar o consumo e incentivar a eficiência energética em todas as etapas de produção.

Para o consumidor, apoiar o uso de energia limpa pode envolver escolhas como optar por fornecedores que utilizam fontes renováveis, instalar sistemas de energia solar em casa ou adotar hábitos que reduzam o consumo de eletricidade. Cada atitude conta para promover um futuro mais sustentável, onde o desenvolvimento caminha lado a lado com o respeito ao meio ambiente.

SUSTENTABILIDADE

Sustentabilidade é um conceito fundamental para garantir o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico, a preservação ambiental e o bem-estar social, tanto no presente quanto para as futuras gerações. Mais do que uma tendência, a sustentabilidade representa uma necessidade urgente diante dos desafios ambientais e sociais que enfrentamos atualmente. Ela envolve a adoção de práticas responsáveis em todas as esferas da sociedade, desde empresas até consumidores, promovendo o uso consciente dos recursos naturais, a redução de resíduos e a busca por soluções inovadoras que minimizem impactos negativos ao meio ambiente.

No contexto empresarial, a sustentabilidade vai além do cumprimento de normas ambientais. Ela está relacionada à criação de valor compartilhado, considerando os impactos das atividades produtivas em toda a cadeia, desde a escolha de matérias-primas até o descarte final dos produtos. Empresas comprometidas com a sustentabilidade investem em processos mais limpos, economia circular, reciclagem e desenvolvimento de embalagens ecológicas, além de incentivar o consumo responsável.

Para o consumidor, pequenas atitudes diárias também fazem diferença: separar resíduos para reciclagem, economizar água e energia, optar por produtos sustentáveis e apoiar marcas que adotam práticas responsáveis. Ao integrar sustentabilidade à rotina, cada pessoa contribui para a preservação do planeta e para a construção de uma sociedade mais justa e equilibrada.

A sustentabilidade é, portanto, um compromisso coletivo. Ao unir esforços, empresas e consumidores podem transformar desafios em oportunidades, promovendo um futuro mais saudável, ético e sustentável para todos.

Para entendermos, é necessário compreender como a nossa economia funciona hoje.

Vivemos em uma economia linear, onde extraímos matéria prima do meio ambiente, transformamos ela para que se torne um produto, consumimos esse produto e depois jogamos ele fora. Mas onde é fora? No ar, em forma de poluição, ou na terra e no mar em forma de lixo.

A economia circular, é uma alternativa que busca olhar para benefícios para a sociedade como um todo, se baseando em 3 grandes princípios:

Ela também tem algumas características, como:

E qual a influência da economia circular no seu dia a dia?

Hoje, algumas empresas estão transitando para modelos de compartilhamento, onde deixam de buscar vender um produto, para te oferecer um serviço que atenda às suas mesmas

Vamos dar um exemplo:

Você precisa pregar um quadro na parede. Uma furadeira elétrica faz essa função. Será que você deveria comprar uma furadeira elétrica para isso? Uma alternativa seria pagar somente pelo uso da furadeira.
Ao invés de fazer o investimento de comprar uma furadeira e usa-la poucas vezes até ela ficar velha e você ter que descarta-la, existe a possibilidade de você alugar uma furadeira a cada vez que precisar usar.

Diversas empresas estão adotando modelos parecidos com esse, e apostando em uma economia de compartilhamento. Mas sabemos que o desafio é grande e que é preciso a ajuda de todos - empresas, sociedade e governo - para que essa transição de uma economia linear para uma circular possa acontecer.

Economia Circular

A economia circular é um modelo sustentável que busca reduzir o desperdício e valorizar o reaproveitamento de recursos em todas as etapas de produção e consumo. Diferente do modelo tradicional, que segue a lógica de “extrair, produzir, descartar”, a economia circular propõe reutilizar, reciclar e transformar resíduos em novos produtos, promovendo um ciclo contínuo de valor. Empresas como a Nestlé Health Science adotam práticas que estimulam a circularidade, como a logística reversa e o desenvolvimento de embalagens recicláveis. Você também pode fazer parte desse movimento adotando hábitos conscientes: separe corretamente os resíduos, descarte embalagens em pontos de coleta seletiva e prefira produtos com compromisso ambiental. Ao participar da economia circular, cada pessoa contribui para a preservação do meio ambiente, a redução da poluição e a construção de um futuro mais sustentável para todos. Juntos, podemos transformar atitudes em grandes mudanças.

Você sabe de onde vem a energia que você utiliza na sua casa?

Sabemos que existem energias limpas e energias “sujas”. Mas o que isso que dizer na prática?

Energias limpas são aquelas que vem de fontes renováveis, que são naturalmente reabastecidas, como sol, vento, chuvas. Dentro desse grupo se encontram energia solar, eólica e hidrelétrica.

E as energias não renováveis são geradas a partir de recursos naturais esgotáveis. Por extraírem recursos que não se renovam naturalmente, elas apresentam um risco de finitude e não são vistas como opções sustentáveis.

Hoje a matriz energética do Brasil é composta em sua maioria por fontes renováveis.

Apesar de parecer um assunto distante, hoje nossa rotina é extremamente dependente de energia, por isso é preciso entender um pouco sobre o assunto.

Estima-se que cerca de 2 milhões de brasileiros ainda estão sem acesso à energia elétrica no Brasil.

Existem projetos trabalhando para diminuir essa desigualdade:

Quer saber como você pode otimizar o uso de energia?

Cerca de 71% da superfície da Terra é coberta por água em estado líquido.

Com toda essa água disponível, por que ainda falamos sobre a escassez desse recurso?

Você sabe de onde vem essa água que consumimos?

A falta de água potável é uma realidade que afeta milhões de pessoas pelo mundo ainda nos dias de hoje. No brasil, 1 milhão de pessoas não tem acesso a água potável para consumo, trazendo diversos problemas para a saúde da população.

Por isso a importância de consumirmos esse recurso com consciência e evitar o desperdício.

Um dos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU é relacionado a água.

"Objetivo 6. Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todas e todos.”

Dicas para evitar o desperdício de água

Quer saber como utilizar esse recurso da melhor maneira? Te damos algumas dicas:

Além de adotar estas dicas, podemos ajudar a preservar a água dos rios, que, nas grandes cidades, estão mais próximos do que a gente pensa. Ao darmos um destino correto para nosso lixo, evitamos que ele caia na rua e vá parar nos bueiros, chegando até os rios. Você pode ler mais sobre isso aqui. Esta é a proposta da ONG Rios e Ruas.

Saiba mais aqui.

DESPERDÍCIO DE ÁGUA

Reduzir o desperdício de água em casa é uma atitude essencial para a sustentabilidade e pode ser incorporada no dia a dia com pequenas mudanças de hábito. Fechar a torneira enquanto escova os dentes ou ensaboa a louça, consertar vazamentos rapidamente e optar por descargas econômicas são ações simples que fazem grande diferença. Aproveitar a água da chuva para regar plantas ou lavar áreas externas também contribui para o uso consciente dos recursos. No banho, prefira duchas rápidas e desligue o chuveiro ao se ensaboar. Na lavanderia, acumule roupas para lavar de uma só vez, utilizando a capacidade máxima da máquina. Essas práticas, além de ajudarem o meio ambiente, podem gerar economia na conta de água. Ao adotar atitudes responsáveis, cada pessoa faz parte da construção de um futuro mais sustentável, preservando esse recurso vital para as próximas gerações.

Você já ouviu falar dos 7 Rs da sustentabilidade?

Reduza

Diminua seu consumo — você pode consertar ao invés de comprar ou deixar de comprar itens com embalagens desnecessárias, por exemplo.

Reaproveite

Invente novos usos para produtos antigos e dê preferência aos reutilizáveis, como guardanapos de pano e canudos de alumínio.

Repense

Uma reflexão sobre seus hábitos é o caminho para uma vida sustentável — pense antes de comprar e adapte sua rotina para economizar recursos.

Responsabilize-se

Evite o desperdício comprando somente os alimentos que vai consumir e conheça bem sua origem.

Reintegre

Restos de alimentos podem voltar à natureza na forma de compostagem, se transformando em adubo — dá para fazer até em apartamento.

Recuse

Deixe de consumir produtos de empresas que não respeitam o meio ambiente e dispense itens não sustentáveis, como sacolas plásticas.

Recicle

Separe sempre seu lixo e o encaminhe à prefeitura ou às cooperativas de catadores da sua cidade.

O Ministério do Meio Ambiente traz dados preocupantes sobre o descarte de embalagens no Brasil:

O resultado são aterros e lixões lotados, dificuldade na degradação de outros resíduos, morte de animais que ingerem substâncias nocivas, poluição da paisagem e até problemas na rede elétrica por materiais presos nos fios.

Quer fazer sua parte para virar esse jogo? Conheça três tipos de embalagem e como é o reaproveitamento de cada uma.

Embalagem Reciclável

Papel, papelão, vidro, metal e plástico são alguns dos materiais que podem passar pela reciclagem — o processo que transforma um produto usado em um material completamente novo por meio de ação física, química ou biológica. Encaminhar itens para serem reciclados é uma das armas mais poderosas para a sustentabilidade, e está ao alcance de todos.

Como fazer?

Simplifique a reciclagem: tenha em casa uma lixeira para o lixo úmido (orgânico) e outra para o lixo seco (embalagens).

Limpar as embalagens antes de serem recicladas é fundamental para que os restos orgânicos não deteriorem todo o material dentro do saco de lixo.

Nas cidades onde não há coleta seletiva pela prefeitura, o descarte pode ser feito por meio de cooperativas independentes (busque no app Cataki).

Esteja atento a itens recicláveis que, por fatores econômicos ou logísticos, raramente passam pelo processo, como o isopor ou o copo de plástico. Evite seu uso!

Embalagem Retornável

Resistentes a múltiplas lavagens e utilizações, essas embalagens podem retornar para a fábrica após o consumo de seu conteúdo. Itens de vidro, plástico ou ferro são devolvidos pelo consumidor e, depois de higienizados, voltam às lojas e supermercados para serem comercializados de novo.

Como fazer?

Fique de olho na devolução das embalagens: algumas empresas disponibilizam a coleta no próprio ponto de venda e outras até retiram os itens na sua casa.

Não só os recursos do planeta são poupados com os itens retornáveis: a redução de custos no ponto de venda pode chegar a 30%.

Existem embalagens retornáveis para muitos dos itens que você consome, como detergentes, refrigerantes e até cosméticos. Se informe e escolha.

Embalagem Reutilizável

Também feitas de material durável, seu design e composição permitem que o consumidor as utilize muitas vezes. Ferro, madeira, diferentes tipos de plástico, vidro e tecido são utilizados — cada um garantindo um período diferente de vida útil ao produto.

Como fazer?

O Brasil tem o triste posto de campeão de lixo na América Latina: são 79 milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano segundo dados da ONU.

São números que refletem a maneira como vivemos em todo o mundo, a chamada economia linear:

Extraímos recursos do meio ambiente.
Produzimos os produtos que usamos.
Quando não queremos ou precisamos mais dos produtos,
os descartamos, gerando resíduos e poluição.

Como sabemos, é um sistema que vem mexendo com o equilíbrio do planeta e tornando cada vez mais difícil que o meio ambiente se recupere.

Nesse contexto, surge a economia circular. Confira abaixo seus três pilares de atuação.

O que é Logística Reversa e como ela funciona?

A logística reversa é uma grande arma da economia circular para um mundo mais sustentável. Vamos entender como ela funciona.

No Brasil, a publicação da Lei no 12.305, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, em 2010, estabeleceu que todos nós — fabricantes, comerciantes, consumidores — temos responsabilidade sobre o ciclo de vida dos produtos.

A logística reversa é um dos mecanismos dessa responsabilidade conjunta. Ela determina a coleta e restituição dos resíduos de produtos pós-consumo — embalagens ou o próprio produto usado — à tutela das empresas que os fabricaram. Elas então são responsáveis por reaproveitá-los ou descartá-los de acordo com as normas ambientais.

Fabricantes de produtos mais nocivos ao meio ambiente, como agrotóxicos, pilhas, pneus e eletroeletrônicos, devem assumir toda a responsabilidade de recolher seus resíduos e embalagens — disponibilizando pontos de coleta e parcerias com cooperativas de catadores, por exemplo.

Mas não são apenas os fabricantes dos itens mais perigosos que devem se preocupar. Fabricantes de produtos com embalagens de diferentes materiais também devem estar atentos ao seu descarte, oferecendo opções de reciclagem, reutilização ou retorno — ou destino final correto, quando nada disso for possível.

Nesses casos, a lei determina que pelo menos 22% de toda a massa de embalagens comercializadas passe pela logística reversa.

Sua empresa

OS GASES ESTUFA

Os gases de efeito estufa fazem parte do nosso dia a dia, pois são liberados em diversas atividades cotidianas, como transporte, produção de alimentos e geração de energia. Eles contribuem para o aquecimento global ao reter calor na atmosfera, impactando o clima e o meio ambiente. Compreender como esses gases estão presentes em nossa rotina é fundamental para adotar práticas mais sustentáveis e reduzir seu impacto, colaborando para um futuro mais equilibrado e saudável para todos.

Qualquer atividade humana, seja a nossa rotina pessoal ou profissional, emite gases de efeito estufa. Quando falamos especificamente de empresas, o volume desse impacto pode ser ainda maior, caso não existam medidas sustentáveis na cadeia produtiva.

Todo produto, antes de chegar às nossas mãos, passa por um longo processo, que costuma envolver essas três etapas da cadeia produtiva:

Deve-se somar ainda as atividades feitas no escritório, que também consomem água e energia elétrica, geram lixo, gastam papel, geram o deslocamento de pessoas etc.

Desde 2019, diversas empresas estão respondendo a um chamado feito por líderes empresariais, da sociedade civil e da Organização das Nações Unidas (ONU) para deixar suas operações e cadeias produtivas mais sustentáveis e limitar o aumento global da temperatura a 1,5 grau Celsius.

Este compromisso, conhecido como “Ambição das Empresas pela meta de 1,5oC” (do inglês, Business Ambition for 1oC) adota os objetivos mais ambiciosos do Acordo de Paris, cuja meta é minimizar as consequências do aquecimento global.

Mudanças que as indústrias devem implementar

A Nestlé já se comprometeu com a meta e anunciou diversas ações para atingir emissão zero de gases de efeito estufa até 2050, entre as quais:

Toda empresa pode reduzir ou compensar as emissões de gases de efeito estufa. Para isso, o primeiro passo é mapear sua cadeia produtiva para descobrir todas as fontes de emissão.

A partir daí, pode-se traçar um plano de ação para reduzir ou zerar as emissões — e ajudar a reverter a situação atual em que consumimos mais recursos naturais da Terra do que ela é capaz de recuperar.

Quando não for possível reduzir as emissões, seja devido ao custo ou à falta de tecnologia, empresas e pessoas podem optar pela compensação, também chamada de neutralização de carbono.

Para isso, é necessário calcular a sua pegada de carbono (carbon footprint, em inglês). Esse é o nome da metodologia criada para calcular e converter as emissões de gases de efeito estufa em carbono.

Se a empresa produzir uma tonelada de carbono em suas atividades, ela deve realizar o plantio de árvores que corresponda a essa quantidade — aproximadamente sete árvores — ou comprar um crédito de carbono de uma empresa confiável e certificada, que faça esse plantio.

Atitudes para reduzir emissão de CO2 na sua empresa

EMISSÃO DE GASES

A emissão de gases zero na cadeia produtiva refere-se ao compromisso de eliminar ou compensar totalmente as emissões de gases de efeito estufa geradas em todas as etapas de produção, desde a obtenção de matérias-primas até a entrega do produto final. Essa abordagem sustentável busca reduzir o impacto ambiental, promovendo práticas responsáveis e inovadoras. Ao adotar metas de emissões zero, a empresa contribui para a preservação do meio ambiente e para o combate às mudanças climáticas, alinhando-se a padrões globais de sustentabilidade.